De Abraços a Aperto de Mão: O Que Lula Mostrou no G20 com Seus Cumprimentos
- Informa Já
- 18 de nov. de 2024
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O G20 chegou ao Brasil e não foi só a reunião dos maiores líderes do mundo que chamou atenção, mas também os cumprimentos de Lula. Entre abraços calorosos e apertos de mão quase congelados, o presidente brasileiro deu um show à parte. Claro que, no palco da diplomacia, o gesto vale mais que mil palavras. E, no Rio de Janeiro, o que se viu foi uma dança de gestos, com Lula distribuindo sorrisos, apertos e alguns olhares mais distantes, como se dissesse sem dizer. Vamos entender o que está por trás dessa recepção cheia de significados.

O Aperto de Mão Frio com Milei - O Que Lula Mostrou no G20 com Seus Cumprimentos
O primeiro momento que ganhou os holofotes foi o cumprimento entre Lula e Javier Milei, o presidente da Argentina. A cena parecia até de um filme de espionagem: um aperto de mão seco, quase mecânico, sem aquele calor que normalmente marca o encontro entre os líderes de países amigos. Mas, convenhamos, ninguém ficou surpreso, né? Sabemos que os dois têm um clima tenso, e esse cumprimento mais frio foi só uma consequência natural das divergências políticas entre os dois países. Nada de abraços calorosos aqui. Ao contrário, parecia que o tempo congelou por um instante, quase como se o ar estivesse mais denso.
O "Bromance" com Macron e Biden: Quando a Diplomacia Fala em Gestos
Agora, se o clima foi de gelo com Milei, o cenário mudou completamente quando o assunto foi o presidente francês, Emmanuel Macron. A coisa foi quase um reencontro de velhos amigos, daqueles de dar risada e mandar piada sem graça, sabe? Lula e Macron não apenas se apertaram as mãos, mas se abraçaram como se o tempo tivesse virado aliado de ambos, derretendo qualquer resquício de desentendimento. Não bastou um abraço, mas Lula foi além, segurando as mãos de Macron com firmeza, como se estivesse dizendo: “Aqui, a amizade vale mais que qualquer embate político”.
E aí vem o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que também recebeu aquela recepção típica de Lula, sem pressa, como se não houvesse um relógio correndo. O abraço parecia quase uma maneira de segurar o tempo, de mostrar que as coisas importantes devem ser aproveitadas. Durante a sessão de fotos, Biden até parecia querer se agarrar a Lula, como se, no fundo, ambos soubessem que esses gestos importam muito mais que palavras. Uma troca silenciosa de intenções, entre sorrisos e olhares cúmplices.
Quando a Política se Envolve com os Sentidos
O Que Lula Mostrou no G20 com Seus Cumprimentos. Lula sempre foi conhecido por sua recepção calorosa, algo que não passa despercebido nem por quem o critica. Afinal, é impossível não perceber a força que ele coloca nesses gestos: um aperto de mão que parece dizer mais que um discurso inteiro, um abraço que faz qualquer um se sentir acolhido. O presidente brasileiro é mestre em transformar uma simples saudação em algo cheio de simbolismo. Como quem abraça o mundo, com um toque que transita entre a formalidade e a proximidade genuína.
Essa atitude tátil, em que o corpo fala e as palavras se tornam quase secundárias, foi vista com vários outros líderes também, como Giorgia Meloni, da Itália, e até Gabriel Boric, do Chile. Cada cumprimento, um capítulo de uma história diplomática que se escreve com gestos e não apenas com acordos.
G20 no Brasil: Mais que um Evento, um Desafio Global
Claro que, por trás dessa dança de cumprimentos, o que não se pode esquecer são os temas centrais que estavam na mesa do G20: fome, mudanças climáticas e governança global. Durante a abertura, Lula foi direto ao ponto: o mundo está pior, com mais conflitos e uma desigualdade crescente. A crise climática, as guerras, a fome… Tudo parece cada vez mais interligado e, como ele bem colocou, “não podemos deixar o futuro se afogar na indiferença”.
Foi o momento em que, de fato, Lula não foi só o presidente caloroso, mas também o líder firme, com uma mensagem clara sobre o que precisa ser feito. Ele destacou o desafio de mudar a política global, de olhar para um futuro mais justo e menos desigual. Não há mais tempo para esperar.
A Aliança Contra a Fome: O Mundo de Hoje e a Aposta de Lula
Dentro das discussões do G20, uma das apostas de Lula é a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, que já conta com a adesão de mais de 30 países, incluindo potências econômicas como a Alemanha. O objetivo é usar a diplomacia para aliviar a fome que aflige milhões de pessoas, expandindo programas de assistência social e ajudando milhões a escapar da linha da pobreza. Com metas claras, como alcançar 500 milhões de pessoas com programas de transferência de renda e levar merendas escolares a 150 milhões de crianças, a aliança promete ser um dos legados mais importantes dessa cúpula.
O G20 e o Futuro da Governança Global
E não se enganem: o Brasil não está só mirando no combate à fome, mas também na reforma das estruturas de governança global. O Conselho de Segurança da ONU, por exemplo, é visto por Lula e outros líderes como um relicário de um mundo que já não existe mais. O discurso de António Guterres, secretário-geral da ONU, reforçou isso, destacando que as instituições globais precisam se atualizar para atender aos novos desafios do planeta.
A reforma dessas instituições é uma das chaves para o Brasil se firmar como um ator relevante no cenário internacional.
O Que Esperar?
À medida que a cúpula avança, a expectativa é que os gestos e as palavras de Lula moldem um futuro mais justo, especialmente para os países do Sul Global, que muitas vezes ficam à margem das grandes decisões internacionais. E no meio disso tudo, as interações entre os líderes continuarão a ser um espelho do que se passa nos bastidores da política global.
Os próximos dias prometem mais momentos de diplomacia "tátil", onde os sorrisos, os olhares e os gestos não vão ser só protocolaridades. Eles serão mais uma maneira de Lula se colocar como um líder de um Brasil que quer ser protagonista no cenário mundial.
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